segunda-feira, 22 de outubro de 2012

sábado, 29 de setembro de 2012

AS CLASSES DAS ÁGUAS

Águas de Classe 2:

O Oxigênio dissolvido: não é inferior a 5,0 mg/L O²
A DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) até 5 mg/L O²
A Cor, até 75 mg Pt/L
A Turbidez até 100 UNT
Os Coliformes fecais: até 1.000 org/100ml
Podem ser usadas para:
Abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;
Recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme (Resolução do CONAMA nº 274, de 2000);
Irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto;
À atividade de pesca.




Águas de Classe 3:

O Oxigênio dissolvido não é inferior a 4,0 mg/L O²
A DBO (Demanda Bioquímica de oxigênio) até 10 mg/L O²
A Cor até 75 mg/ Pt/L
A Turbidez até 100 UNT
Os Coliformes até 2.500 org./100ml
Podem ser usadas para:
Ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou avançado;
À irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;
À pesca amadora;
À recreação de contato secundário;
À dessedentação de animais.




Águas de Classe 4:

O Oxigênio dissolvido superior a 2,0 mg/L O²
Os Coliformes acima de 2.500 org/100ml
Impróprio para banho, pesca, dessedentação de animais, abastecimento público, mesmo após tratamento convencional ou avançado.



Agradecimentos ao blog: http://sosriodossinos.blogspot.com.br/

QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO DOS SINOS

Com relação aos níveis de Oxigênio dissolvido:

O trecho compreendido entre a nascente em Caraá até a localidade de Santa Cristina, apresenta concentrações de oxigênio dissolvido maiores que 6,0 mg/L ( 6,0 mg de Oxigênio Dissolvido por litro de água). Este trecho é de baixa concentração populacional, antes de entrar na Região Metropolitana de Porto Alegre e pertence a Classe 1.

Ao entrar na Região Metropolitana de Porto Alegre há um sensível decréscimo do nível de Oxigênio dissolvido (fora da Classe 1) predominando as Classes 2 a 4, com níveis de oxigênio dissolvido variando entre 2,0 a 5,0 mg/L, chegando até mesmo concentrações fora da Classe 4 (inferiores a 2,0 mg/L).

Com relação aos níveis de coliformes fecais:

As concentrações de coliformes aumentam consideravelmente a partir da foz do Arroio Pampa. Dados de 2006, fornecidos pela COMUSA, demonstram que o Arroio Pampa apresenta uma concentração bastante alta, muita acima dos limites estabelecidos pela Resolução 357/05 do CONAMA, para águas de classe 4, e o Arroio Luiz Rau, contribuindo, por sua vez, com uma concentração alta de poluentes (conforme dados da FEPAM) coloca o nosso Rio na condição de Classe 4.





Agradecimentos ao blog: http://sosriodossinos.blogspot.com.br/

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A POLUIÇÃO DE ÁGUAS



Água, líquido incolor, inodoro e insípido, é essencial à vida humana. Um homem de 70 kg deve ingerir diariamente, entre líquidos e sólidos, cerca de 2,5l de água. Sua utilização, contudo, não se limita a tal fim. Ela é usada para os mais diversos objetivos, como gerar energia elétrica, industrialização ou agricultura.
A humanidade, entretanto, habituou-se a tratar a água como algo inesgotável na natureza. O desperdício é enorme e os recursos finitos. Em algumas regiões do mundo, o problema da escassez é alarmante. Em Israel, por exemplo, a dessalinização da águas do Tiberíades e a canalização para irrigar as plantações representou um avanço importante. As águas de esgoto também são tratadas e beneficiadas em cidades como Belém, sendo reaproveitadas na agricultura.
Nos países de maior desenvolvimento a escassez de água costuma ser menor e a conscientização da necessidade do uso adequado maior. No Brasil ainda não há uma noção da relevância do tema. Primeiro porque somos possuidores de muitas bacias hidrográficas e de uma costa marítima gigantesca. Segundo porque ainda não sofremos o problema da escassez de água e da sua poluição. No entanto, as grandes capitais já começam a ter dificuldades para abastecer a população. O custo da captação de águas e o tratamento torna-se cada vez mais caro.

REDE DE DRENAGEM URBANA EM ÁREA TROPICAL



Mudanças na Morfologia do Canal e Níveis de Poluição das Águas - Rio dos Macacos - Rio de Janeiro - RJ

O trabalho realizado na área urbana da cidade do Rio de Janeiro, teve como objetivo, analisar
as variações ocorridas na morfologia do canal do rio dos Macacos, bem como avaliar os níveis de poluição das águas ao longo do perfil longitudinal, em virtude da atuação antrópica. A área de estudo foi monitorada no período de março de 2002 a fevereiro de 2003. As mudanças na morfologia foram identificadas através da relação entre as variáveis obtidas em campo, como largura, profundidade, área da seção transversal, raio hidráulico e relação largura/profundidade (L/P). Para a avaliação dos níveis de poluição das águas do canal foram feitas interpretações dos valores obtidos dos parâmetros pH, OD, DBO e colimetria.
No período estudado, as maiores variações na morfologia foram identificadas na área das seções transversais, onde ocorreu a erosão do canal (aumento da capacidade do canal de até 0,28m2 no PT1) e o assoreamento acentuado identificado através da redução do canal de até 0,90m2 no PT5. Quanto ao nível de poluição da água, foram identificados índices extremamente elevados de coliformes fecais de até 1.600.000 NMP/100 ml para todos os pontos, enquanto que, valores reduzidos de OD e DBO foram identificados próximos a jusante, provenientes da maior concentração de efluentes.


No município de Fortaleza, no Ceará, há grande índice de depósitos tóxicos em águas marinhas. Na legislação brasileira, o Decreto n.° 50.877, 29 de julho de 1961, que dispõe sobre o lançamento de resíduos tóxicos ou oleosos nas águas interiores ou litorâneas, conceitua como poluição das águas qualquer alteração das propriedades físicas, químicas ou biológicas das águas, que possa importar prejuízo à saúde, à segurança e ao bem estar das populações e ainda comprometer a sua utilização para fins agrícolas, industriais, comerciais, recreativos, e, principalmente, a existência normal da fauna aquática.

IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas



A IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas é uma fundação criada em 1992 para conscientizar as pessas sobre a importância de proteger a natureza. Um de seus principais focos é o descuido das águas. O primeiro fator é a poluição: muitas indústrias jogam produtos químicos em rios, botando em risco não só a vida marítima, mas a nós também. A IPÊ divulga seu trabalho, fazendo pesquisas e entrevistando algumas dessas fábricas poluidoras.

domingo, 19 de agosto de 2012

Vamos jogar no lixo e não no Rio dos Sinos

Comissão da Assembleia aponta sugestões para o Rio dos Sinos


A Comissão Especial da Bacia do Rio dos Sinos da Assembleia Legislativa encerrou seus trabalhos ontem com a aprovação do seu Relatório Final. No documento, resultado de um trabalho de 120 dias, são apontadas conclusões e encaminhamentos. Segundo as conclusões, é preciso manter como principal foco o uso da água do Rio dos Sinos para o abastecimento da população, e aponta a necessidade da conclusão e aprovação do Plano de Bacia do Sinos.
A presidente da Comissão, a deputada estadual Ana Affonso, destacou que o Rio do Sinos tem um déficit de água para a população abastecida pela Bacia, que envolve 32 municípios e mais de 1,7 milhão de pessoas. O grande problema está nas épocas de secas, como o verão, em que as cidades da região precisam fazer racionamento e suspender a captação de água devido ao baixo índice do Rio. “O mais impactante é que a bacia tem um déficit de recursos hídricos. Não temos água suficiente para abastecimento da população”, ressaltou.
O relatório, aprovado por unanimidade pelos deputados presentes nesta terça-feira, será encaminhado para o governo do Estado, governos municipais, Comitesinos e Consórcio Pró-Sinos.


Este acontecimento ocorreu no dia 03 de agosto de 2012 -Matéria retirada do Jornal NH
http://www.jornalnh.com.br/meio-ambiente/407486/comissao-da-assembleia-aponta-sugestoes-para-o-rio-dos-sinos.html



A água é um bem muito importante, que devemos cuidar melhor do jeito em que a usamos e como a tratamos. Aposto que você já escutou essa frase “a água ta acabando, temos que cuidar melhor”, mas de que adianta apenas falarmos, escutarmos e não fazermos nada?
Temos que aprendemos a valorizar e a não poluirmos ela.
Aqui em nosso blog você encontrará informações sobre tudo que envolve a água e suas poluições (na região dos Sinos, que se localiza no estado do Rio  Grande do Sul).

    Agradecemos a sua visita